! function(f, b, e, v, n, t, s) { if (f.fbq) return; n = f.fbq = function() { n.callMethod ? n.callMethod.apply(n, arguments) : n.queue.push(arguments) }; if (!f._fbq) f._fbq = n; n.push = n; n.loaded = !0; n.version = '2.0'; n.queue = []; t = b.createElement(e); t.async = !0; t.src = v; s = b.getElementsByTagName(e)[0]; s.parentNode.insertBefore(t, s) }(window, document, 'script', 'https://connect.facebook.net/en_US/fbevents.js'); fbq('init', '790317022061580'); fbq('track', 'PageView');
pube
Cafeicultura

Cecafé e Solidaridad promoverão sustentabilidade na cafeicultura

Parceria tem foco na produção sustentável de café para atendimento às demandas dos mercados consumidores globais

por Cecafé

em 02/10/2024 às 5h00

4 min de leitura

Cecafé e Solidaridad promoverão sustentabilidade na cafeicultura

Apenas o café arábica produzido na região Noroeste do Estado não possui Indicação Geográfica. Foto: divulgação

Siga nosso Instagram: @conexaosafra

O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e a Fundação Solidaridad firmaram um acordo de cooperação técnica com foco na promoção da sustentabilidade da cafeicultura brasileira e no desenvolvimento de projetos alinhados às demandas do mercado consumidor externo, que vem exigindo mais transparência quanto à governança socioambiental.

A primeira iniciativa da cooperação entre as entidades está voltada ao compliance do café brasileiro ao Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), que determina que o café somente poderá ser exportado para a UE se não foi produzido em área desmatada após 31 de dezembro de 2020.

No entanto, segundo a diretora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade (RSS) do Cecafé, Silvia Pizzol, no que se refere ao atendimento ao EUDR, é necessário o enfrentamento dos alertas falso positivos para desmatamento, que podem ocorrer devido à semelhança do comportamento espectral das áreas ocupadas com vegetação nativa e daquelas com café em formação e produção.

pube

Ela explica que, dependendo da resolução espacial das imagens de satélite, utilizadas nos sistemas de monitoramento de desmatamento, a confusão de áreas de café com floresta pode se acentuar em regiões com relevo acidentado e devido ao tamanho variado dos talhões nas regiões produtoras.

“É fundamental aprofundar a verificação da situação da vegetação nativa em localidades onde houve detecção de alerta de desmatamento, após 31 de dezembro de 2020, e por isso a Fundação Solidaridad, por meio de seu Departamento de Geoprocessamento, aplicando imagens de alta resolução, efetuará a reavaliação das áreas de vegetação nativa em áreas produtoras de café onde se identificou esse tipo de alerta, visando confirmar se esta leitura realmente reflete a realidade ou apresenta evidências técnicas de que foi um falso positivo para desmatamento”, comenta.

A parceria firmada oferece aos exportadores associados ao Cecafé mais uma camada de verificação de critérios ambientais no escopo do EUDR, além da que já é realizada no âmbito da Plataforma Cecafé-Serasa Experian. “Essa análise detalhada, a partir da expertise técnica da Fundação Solidaridad, evitará exclusões indevidas de o dos cafés do Brasil no mercado europeu”, esclarece Silvia.

Cafeicultura Regenerativa
Ainda no âmbito da parceria entre as entidades, o Comitê de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do Cecafé conheceu a estratégia de trabalho da Fundação Solidaridad em agricultura regenerativa, em reunião realizada no dia 3 de setembro.

À época, Gabriel Dedini, Gerente de Programas da Fundação, apresentou a iniciativa Refazenda, que aborda, de forma conjunta, clima, agricultura e paisagem, trazendo soluções inovadoras e tecnológicas adaptadas ao panorama brasileiro.

Os modelos de intervenção são definidos de forma participativa com as famílias cafeicultoras e os parceiros dos projetos, engajando-se nas paisagens produtivas que incluem vegetação nativa preservada na propriedade rural, as áreas de café bem manejadas e as culturas de cobertura das entrelinhas.

Segundo Dedini, para avançar em pagamentos por serviços ambientais associados aos modelos de agricultura regenerativa, é fundamental gerar informações para subsidiar um processo de transição gradativo e responsável, com foco na redução dos fatores de emissão através das melhores práticas de manejo.

“Dessa maneira, é possível obter indicadores estabelecidos para monitorar a evolução da dinâmica do gás carbônico e equivalentes ao longo dos ciclos de produção, para construir um arcabouço técnico, aplicável à cultura, assegurando a manutenção da viabilidade econômica da atividade durante o processo de transição para uma agricultura climaticamente mais eficiente, e o desenvolvimento socioeconômico das famílias cafeicultoras”, explica.

Essa visão está alinhada à agenda de carbono do Cecafé, conforme recorda Silvia. “As pesquisas promovidas pelo Conselho e conduzidas pelo Imaflora e pelo professor da Esalq/USP, Carlos Eduardo Cerri, em Minas Gerais (confira aqui) e Espírito Santo (veja aqui), contribuíram para a geração de indicadores que demonstram o efeito benéfico da adoção de práticas que fazem parte do escopo da agricultura regenerativa para que o balanço de carbono da cafeicultura se torne mais negativo”, conclui.

Clique aqui e receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro do que acontece no agronegócio!