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Julia Pedroni Batista Bastos

Colunista Conexão Safra.

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Como fica o setor de logística com a atual crise?

por Julia Pedroni Batista Bastos

em 22/05/2020 às 19h39

3 min de leitura

Como fica o setor de logística com a atual crise?

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Os impactos causados pela contaminação e mortes decorrentes da Covid-19 começaram a ser sentidos pela economia. É certo que se trata de uma crise mundial que afetará todas as cadeias de suprimentos.

A reclusão social e o fechamento do comércio afetaram de forma particular o setor de transportes. No entanto, a logística voltada para o agronegócio está sofrendo menos, uma vez que a demanda externa continua firme e estamos vivendo um momento de safra recorde de grãos e café.

É uma situação delicada, já que precisamos nos isolar para evitar a crise no sistema de saúde e, ao mesmo tempo, continuar a gerar empregos e riquezas para sobrevivência geral da humanidade.

Além disso, o transporte de carga foi decretado pela presidência como uma atividade essencial por garantir o abastecimento e a manutenção de serviços básicos à população. No entanto, são necessários muitos cuidados para evitar ao máximo o contágio dos caminhoneiros que continuam a desempenhar suas funções.

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Para Elias Goltara, sócio-presidente da Vipe Transportes, transportadora capixaba do ramo de café e cacau, “as novas medidas de prevenção e de restrição de circulação de pessoas e mercadorias
elevaram os custos operacionais. Do governo se espera que sejam definidas políticas de prevenção ao contágio nas estradas. Também é necessário que linhas de crédito, com carência e baixos encargos, sejam concedidas ao setor. De qualquer forma, o setor de transportes está se aprimorando e se reinventando neste período, buscando novas alternativas e práticas e maior eficiência. ”

É primordial a manutenção do abastecimento, principalmente de produtos de primeira necessidade, que é o caso dos alimentos e medicamentos. Para tanto, as empresas do setor deverão renegociar seus contratos e reduzir suas despesas para garantir caixa neste momento tão crítico.

A transportadora entrevistada, por exemplo, adequou os horários de funcionamento do escritório e garagens, adotou o sistema de trabalho remoto no que foi possível, restringiu o número de pessoas circulando pelos locais da empresa, interrompeu os serviços auxiliares para motoristas agregados em trânsito, aumentou o controle na higienização e limpeza dos veículos e áreas comuns, além de ter afastado ou redirecionado motoristas idosos ou com problemas de saúde pré-existentes para viagens em áreas de menor risco.

Por outro lado, os caminhoneiros precisam ter muito cuidado para evitar o contágio. Além disso, estão ando por outras dificuldades no que diz respeito ao fechamento de lojas de conveniência, restaurantes, borracharias, etc.

No intuito de ajudar esses trabalhadores, a Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR) anunciou algumas medidas que serão tomadas, como a distribuição de álcool em gel nos pedágios e a instalação de postos de atendimentos nas estradas para verificar a saúde destes profissionais.

Porém, destaca o empresário que “apenas nos trechos de rodovias que cortam cidades com elevado número de contaminados se veem ações públicas de prevenção nas barreiras sanitárias. Ainda assim, as medidas são poucas: é importante que o motorista tenha autoconsciência e siga as orientações de cuidados pessoas e medidas de afastamento social que são indicadas ”.

O setor logístico precisa – com a adoção de todas medidas de segurança – continuar a abastecer o país e o mundo. Mas, é preciso que haja inovação e apoio governamental para tanto.

*Julia Bastos é head de Negócios no Bastos e Marques Advocacia.


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